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• 2024-08-17 04:48:57

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O Banco Central alertou que flexibilizações prematuras podem ensejar reacelerações do processo inflacionário e, consequentemente, levar a uma reversão do próprio processo de relaxamento monetário.

Apesar disso, a atarquia tentou sinalizar uma potencial discussão sobre o corte da taxa Selic: “A avaliação predominante foi de que acontinuação do processo desinflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária parainiciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião“, afirmou a ata.

Segundo o BC, a seleção para a fase piloto do Real Digital foi feita a partir de 36 propostas apresentadas por mais de 100 instituições de diversos segmentos financeiros – entre candidaturas individuais e consórcios de entidades.

O projeto contou com o voto contrário do líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN). Para o parlamentar, o arcabouço não tem condições de ser cumprido porque depende do aumento da receita da União. “Não podemos colocar nossa digital em um projeto que não vai sobreviver ao primeiro ano. O governo não vai cumprir a meta fiscal. Ele vai ter dificuldade de zerar o déficit”, afirmou.

O secretário evitou apontar uma opinião direta sobre quando iniciará os cortes na taxa de juros, mas apontou as projeções para os próximos meses. “Com inflação caminhando à meta, há ambiente confortável para BC revisar juros. Então, esse é um processo que deve começar em algum momento. Maioria das casas [de análise] preveem esse processo entre agosto e setembro.”

Foto: FreePikO Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira (27), ancorado por ações com participações relevantes no índice que também operaram no negativo. O mercado repercutiu a divulgação da ata do Copom, que mostrou divergência de opiniões sobre a trajetória de juros, e a desaceleração do IPCA-15 de junho.

Além disso, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos anunciou hoje que os novos pedidos de seguro-desemprego ficaram estáveis em 264 mil na semana encerrada em 16 de junho. O número ficou levemente acima das expectativas do mercado, que esperavam 260 mil solicitações.

Cenário corporativoMRV (MRVE3) – A construtora informou ao mercado que protocolou o pedido de registro de oferta pública de distribuição primária de ações (follow on). De acordo com fato relevante, serão ofertadas, inicialmente, 58,6 milhões de ações ordinárias, com possibilidade de acrescentar até cerca de 19,5 milhões, ou 33,3% da oferta inicial. Baseando-se no preço por ação da MRV na última quarta-feira, dia 5 de julho, de R$ 12,79 por ativo, o follow on da companhia pode arrecadar entre R$ 750 milhões e R$ 1 bilhão. A fixação do preço por ação está programada para ocorrer no dia 13 de julho, com as novas ações sendo negociadas no dia 17 de julho.

Cenário corporativoPetrobras (PETR3; PETR4) – A petroleira anunciou a precificação de nova emissão de títulos, no volume total de US$ 1,25 bilhão, por meio da sua subsidiária integral Petrobras Global Finance (PGF). Segundo o comunicado, os termos dos títulos são Global Notes a 6,5% e vencimento em julho de 2033. As datas de pagamentos de juros serão feitos nos dias 3 de janeiro e 3 de julho, com início em 2024. O preço de emissão foi de 99,096%, com rendimento anual ao investidor de 6,625%. A oferta foi registrada na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), a CVM dos EUA, e conta com a garantia total e incondicional da Petrobras, informou a estatal.

SSE Composite: 3.205,57 (-0,54%)Nikkei 225: 32.773,02 (-1,70%)Hang Seng: 18.533,05 (-3,02%)KOSPI: 2.556,29 (-0,88%)TAIEX: 16.762,17 (-2,21%)

“A ABPA lembra que, como situação de fundo de quintal, o foco identificado não gera qualquer alteração no status do Brasil como livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que a produção comercial segue sem qualquer registro”, diz a nota da associação.

Os bens de consumo duráveis e bens de capital assinalaram os maiores avanços em maio entre as grandes categorias econômicas, subindo, 9,8% e 4,2%, respectivamente. O segmento de bens intermediários (0,1%) também mostrou resultado positivo. O único que apresentou recuo foi o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis, que caiu -1,1%) em maio deste ano.

Farache lembra que o que tem levado os investidores a optarem por estes ativos é principalmente a descorrelação do cenário econômico. “O royalty musical depende da execução da obra nos streamings, rádios, shows e em outras mídias. Quanto mais tocada, mais pode render. Obra de arte é um segmento totalmente independente, voltado à classe alta e cuja valorização independe até mesmo das condições econômicas de um país. Se não houver compradores de obras por aqui, basta negociar no exterior”, diz.