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• 2024-08-19 06:18:08

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A produção industrial dos Estados Unidos subiu 1,6% em outubro ante setembro, após cair 1,3% na comparação mensal do mês anterior, segundo dados publicados nesta terça-feira pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O resultado foi maior do que a expectativa de analistas consultados peloWall Street Journal, que previam alta mensal de 0,8% no período.

Petrobras (PETR3;PETR4)

Petrobras (PETR4) recuou 2,53%, pesando no Ibovespa, na esteira do declínio dos preços do petróleo no exterior, após a Opep e a Agência Internacional de Energia alertaram sobre o iminente excesso de oferta.

Nesta sessão, o índice da divisa norte-americana contra uma cesta de seis rivais fortes mostrava queda de 0,16%, um leve ajuste depois de avançar com força na terça-feira, chegando a tocar máximas em mais de um ano.

Os setores de alimentos e bebidas e eletricidade puxaram a expansão nos resultados das companhias não financeiras. O setor de alimentos e bebidas registrou um lucro líquido agregado de R$ 12,93 bilhões, enquanto o de energia elétrica fechou o período com lucro de R$ 14,14 bilhões. O comércio, por sua vez, viu o lucro avançar 41% em relação a 2019, com aumento no consumo em meio à pandemia. O setor lucrou R$ 88 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

Já a taxa de utilização da capacidade instalada subiu 1,2 ponto porcentual em outubro, a 76,4%, acima da previsão de avanço a 75,8%.

A alta de 5,09% no preço da gasolina impediu uma desaceleração mais intensa na inflação ao consumidor dentro do IGP-10 de novembro, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) passou de um aumento de 1,26% em outubro para um avanço de 0,79% em novembro.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado fará audiência pública sobre a alta no preço dos combustíveis na próxima terça-feira (16) com os ministros da Economia, Paulo Guedes, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.

Depois de uma forte recuperação em 2021, o crescimento das maiores economias da América Latina deve moderar para taxas de tendência, com a produção da maior parte dos países retornando aos níveis pré-pandemia ao fim de 2022, avalia a Moody’s. Segunda a agência, a perspectiva de crédito para a região em 2022 é estável, representando uma melhora em relação à perspectiva negativa em 2021.

Em relatório, a Moody’s afirma que, apesar dos encargos mais elevados de dívidas para a maioria dos países latino-americanos, a expectativa é que as métricas de viabilidade da dívida continuem similares aos níveis observados antes da pandemia. Na projeção da agência, os países que enfrentam pressões de financiamento no curto prazo e onde os desequilíbrios permanecerão amplos serão exceções.

A entrada líquida pelo canal financeiro neste ano até 12 de novembro foi de US$ 2,191 bilhões. O resultado é fruto de aportes no valor de US$ 451,812 bilhões e de retiradas no total de US$ 449,621 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

Gestores de fundos consultados pelo Bank of America pioraram de forma sensível as expectativas para o patamar do dólar ante o real ao fim de 2022, após período de forte tensão no mercado financeiro por incertezas fiscais domésticas e monetárias no exterior.