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• 2024-10-01 12:49:29

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Os papéis das empresas de varejo acabaram virando o sinal junto ao Ibovespa e operam em queda nesta quarta-feira (1), de forte volatilidade do mercado. A Magazine Luiza (MGLU3), que apontava alta até às 11h30, passou a cair, aprofundou as perdas e está entre as maiores baixas do dia.

Isso, por sua vez, é visto como benéfico para o dólar. O índice da moeda norte-americana contra uma cesta de seis rivais fortes subia 0,10% antes da divulgação dos dados de emprego, às 10h30. A leitura será referente a novembro.

“No Brasil, o avanço da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados permitiu que o mercado local operasse mais em linha com o exterior na segunda metade do mês, e até a esboçar um movimento de recuperação em meados de novembro”, afirmou a Guide, mas destacou o risco global da nova variante como a responsável pela guinada no final do mês.

Magazine Luiza (MGLU3)

A receita no Brasil é apenas uma fração pequena do total, somando US$ 8,7 milhões no mesmo período. Não à toa, desde março de 2020, a empresa cortou diversos colaboradores no País. Alegando falta de receitas por causa da pandemia, a empresa demitiu 255 funcionários sem negociar com o sindicato – o que fez ela ser alvo de uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio de Janeiro anulando a decisão. Neste ano, no entanto, a Justiça do Trabalho de São Paulo autorizou a demissão coletiva.

Em setembro, a empresa fechou acordo com a Jacobs Douwe Egberts para adquirir a marca Seleto de café, o que representou o ingresso na indústria cafeeira.

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“(Este) é o valor da capacidade de alavancagem. Não tenho um bilhão em caixa, mas achamos que temos um balanço que comporta esse endividamento caso seja necessário”, acrescentou.

“Há muita incerteza, mas ela poderia causar problemas consideráveis. Ainda estamos avaliando isto”.

O analista Gustavo Almeida fez projeções gráficas para os papéis de Meliuz (CASH3) nesta quinta-feira (2). Em entrevista ao Pre-Market, o especialista citou o IPO de Meliuz, que aconteceu em novembro do ano passado. “Desde o IPO o ativo estava subindo mais de 800%, não tem justificativa para um erro tão grande de precificação”, avaliou.

Por fim, o analista pontuou que não visualiza oportunidades de compra. “Eu não veria como uma oportunidade de compra tão grande, por mais que os múltiplos chamem atenção, eu ainda preferiria empresas do setor elétrico”.

*Reportagens adicionais de Sakura Murakami, Reju Jose e Jamie Freed