Para Felipe Sichel, estrategista-chefe do banco digital modalmais, o estresse externo é explicado porque não existe clareza se o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mudará o discurso daqui a seis meses, em condições distintas de inflação, e o mercado antecipa isso.

O dólar opera em forte queda de 1,17 %, ficando em R$ 5,366, enquanto os investidores aguardam a decisão do Copom sobre a definição da taxa Selic, que antes era de 2,75% e agora deverá ser de 3,5%, segundo as expectativas do mercado. O S&P 500 opera em alta de 0,45% ficando em 4.183,52 pontos e Nasdaq em alta de 0,47%.

DAX (Frankfurt): -0,12% (15.135,91 pontos)

Em comunicado, o Banco Central indicou que deve elevar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual na próxima reunião, em 15 e 16 de junho. “Para a próxima reunião, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização parcial do estímulo monetário com outro ajuste da mesma magnitude. O Copom ressalta que essa visão continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, destacou o texto.

As bolsas mundiais acompanham o fraco desempenho dos índices norte-americanos nesta terça. Em Nova York, os investidores repercutem a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, que está otimista com a retomada da economia norte-americana, mas indicou que o País “ainda não está fora de perigo”.

Mauro Morelli, estrategista-chefe da Davos Investimentos diz que a Bolsa brasileira está à mercê dos movimentos externos. Mas de uma maneira piorada: “Quando lá fora NY sobe, aqui o Ibovespa sobe um pouco menos. E, quando lá fora cai, aqui no Brasil cai um pouco mais.”

No histórico do Ibovespa, maio é, de fato, o pior mês da Bolsa desde 1995, com 17 quedas e 9 altas, sendo janeiro o segundo pior mês, com 15 quedas e 11 altas.

O índice acumulou perdas de quase 13% desde sua máxima mais recente

A Rede D’or São Luiz registrou lucro líquido recorde de R$ 402,4 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 254,6% em relação ao mesmo período de 2020. “Além do sólido crescimento do resultado operacional, o lucro líquido foi positivamente impactado pelo anúncio do pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) anunciados no fim do primeiro trimestre. A taxa efetiva de imposto no trimestre foi de 15% ante 30% no mesmo trimestre do ano anterior”, apontou a companhia em seu relatório trimestral.

No que se refere ao crédito, o Bradesco viu sua carteira expandida avançou 2,6% nos três primeiros meses deste ano e alcançou R$ 705,2 bilhões, saldo 7,6% superior ao verificado no fim de março de 2020.

Mauro Morelli, estrategista-chefe da Davos Investimentos diz que a Bolsa brasileira está à mercê dos movimentos externos. Mas de uma maneira piorada: “Quando lá fora NY sobe, aqui o Ibovespa sobe um pouco menos. E, quando lá fora cai, aqui no Brasil cai um pouco mais.”

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