Triple Dragons

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• 2024-07-23 05:39:06

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Entre os principais dados divulgados hoje, o Banco Central aumentou as perspectivas para a inflação em 2021 de 5,8% para 8,5%, de acordo com o Relatório de Inflação divulgado nesta quinta-feira (30).

A medida vem em momento em que o Brasil enfrenta uma crescente inflação, impulsionada pelos altos preços de energia e alimentos.

O Banco Central sinalizou nesta quinta-feira (30) que levará a taxa básica de juros para além do patamar de 8,5% em sua tarefa de domar a persistente inflação no Brasil, com o entendimento de que o nível final da Selic é mais importante do que um eventual ajuste no ritmo de aperto.

Os dados desta quinta-feira mostraram que as famílias elevaram seus gastos em mais de 7% no período de abril a junho e acessaram suas poupanças para isso.

Um número crescente de riscos — incluindo postura mais “hawkish” (avessa a manutenção de estímulos) do Federal Reserve, restrições na cadeia de oferta e problemas financeiros da incorporadora imobiliária chinesa Evergrande — pesou sobre o sentimento em setembro, mesmo com os investidores apostando em uma economia europeia firme.

O pagamento será feito após o cumprimento de condições precedentes, como a aprovação da transação pelo conselho do Shengjing Bank e de órgãos reguladores chineses.

“O que eu posso dizer é que a Selic vai terminar onde ela tiver que terminar para que nós consigamos atingir a nossa meta”, disse Campos Neto, reiterando que o BC mira o horizonte relevante –ou seja, os anos de 2022 e 2023.

Muitos economistas consideram que os preços mais altos do gás vieram para ficar, devido à desaceleração da produção dos EUA, aumento dos custos das licenças de emissão de carbono para poluidores e freios no uso de combustíveis mais poluentes.

Depois de chegar a cair mais de 1% nas mínimas do dia, o dólar devolveu as perdas contra o real e passava a subir nesta quinta-feira, com alguns investidores citando volatilidade antes da formação da Ptax de fim de mês e trimestre, enquanto as incertezas internacionais e domésticas continuavam no radar.

Mas a reabertura, e particularmente a inflação associada a ela, está sendo sentida de forma diferente no mundo das economias desenvolvidas, testando a compreensão das autoridades sobre a economia pós-pandemia e sua capacidade de atingir uma meta de inflação compartilhada de 2% sem prejudicar o crescimento mundial.

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