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“A geada lambeu, queimou parte considerável da nossa agricultura, vai vir inflação, mais ainda. Agora, vai culpar alguém por causa disso?”, finalizou.
Com o dia recheado de pessimismo na bolsa, apenas três ações fecharam em alta hoje. Entre os papéis com as altas, estão: Telefônica Brasil (VIVT3: +0,39% – R$ 41,21); JBS (JBSS3: +0,34% – R$ 32,05); e Cielo (CIEL3: +0,30% – R$ 3,38).
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O Ibovespa Futuro abre em alta nesta segunda-feira (2) seguindo o bom humor externo, após uma sexta de fortes perdas no pregão. Às 9h18 o índice subia 1,09%, aos 123.398 pontos. Por aqui, os resultados corporativos ainda estão no radar.
Outra que aposta na modernização é a AES Tietê. Das 9 unidades da empresa, apenas três ainda não concluíram o processo. “Ao longo do tempo, a turbina vai produzindo menos e perdendo eficiência. Com as melhorias, a usina passa a ter menos falhas e acaba gerando mais”, diz o diretor de Operações da AES Brasil, Anderson Oliveira. Segundo ele, as novas tecnologias reduzem custos e aumentam a disponibilidade da usina. “As novas turbinas têm sensores que monitoram vazamentos, vibração e tensão.”
Além disso, a Raízen tem a oferta pública de ações (IPO) previsto para ocorrer na próxima quinta-feira (5). Este IPO é previsto para ser um dos maiores do Bovespa (B3). A faixa indicativa de preço por ação está entre R$ 7,40 e R$ 9,60, e pode levantar em torno de R$ 6,7 bilhões, podendo chegar a R$ 10,5 caso apresente alta demanda.
Os bancos também tiveram destaque, com a apresentação dos balanços trimestrais nesta semana. Começou com Itaú no fechamento de segunda, e hoje é esperado Bradesco.
Os cinco ativos que apresentaram o maior peso na composição do índice foram: Vale ON (14,0254%), Itaú Unibanco PN (6,2221%), Petrobras PN (5,2818%), Bradesco PN (4,9143%) e B3 ON (3,9849%).
Apesar da recuperação das perdas na última sexta que fizeram o Ibovespa subir mais de 2%, o índice arrefeceu durante esta tarde e fechou em alta mais tímida nesta segunda-feira (2). As bolsas dos Estados Unidos registraram gráficos semelhantes, com os índices encerrando na estabilidade.
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) elevou de 6,5% para 7,0% a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe) de 2021, após alta de 1,02% em julho, a maior para o mês desde 2001. A inflação na cidade de São Paulo deve ter desaceleração marginal a 0,99% em agosto, mas registrar a maior taxa para o mês desde 2004, quando teve a mesma alta prevista para o próximo fechamento.
“A geada lambeu, queimou parte considerável da nossa agricultura, vai vir inflação, mais ainda. Agora, vai culpar alguém por causa disso?”, finalizou.
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