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• 2024-07-17 09:31:57

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Novos planos de aumento de gastos pelo governo abalaram os mercados domésticos, e o mais agressivo ciclo de alta de juros do mundo, que já puxou a taxa Selic em 5,75 pontos percentuais neste ano, está esfriando a atividade econômica.

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O mercado financeiro reagiu a decisão do BC, que pretende realizar aumento semelhante na próxima reunião, nos dias 7 e 8 de dezembro.

O coordenador-Geral de Operações da Dívida Pública, Luis Felipe Vital, afirmou nesta quarta-feira que não há previsão de mudança de estratégia na gestão da dívida e indicou que a “alta considerável” ocorrida na curva de juros em outubro basicamente traduz o noticiário fiscal.

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O canal financeiro apresentou entrada líquida de US$ 1,160 bilhão na semana, resultado de aportes no valor de US$ 11,221 bilhões e de envios no total de US$ 10,061 bilhões.

Atualmente, a avaliação média de analistas para as ações indica “compra” e são 3 recomendações de “compra forte” ou “compra”, 3 “manter” e nenhuma “venda” ou “venda forte”.

Com a inflação e incertezas políticas em pauta, o mercado vem projetando que, para controlar a alta dos preços, o Banco Central deve acelerar a elevação da Selic. A expectativa é que, com a curva de juros elevada, a tendência é que a demanda caia, fazendo com que a pressão sobre os preços também diminua. 

 Na China, o índice Xangai teve perda mais forte, de -1,23% a 3.518,42 pontos, mais uma vez em razão das produtoras de carvão que têm as negociações de seus papéis em situação de apreensão, pois Pequim estuda formas de estabilizar os preços da commodity. 

Ibovespa sobe com dados econômicos e no aguardo do CopomDestaques da Bolsa: Ações do Banco Inter registram alta após balanço trimestralO Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central define nesta quarta a nova taxa básica de juros da economia brasileira, com expectativa do mercado de uma alta de mais de 1 ponto percentual sobre o patamar atual, de 6,25% ao ano.