• kRL3JagADi
• 2024-08-07 02:13:45

Neste século XXI, verdades que outrora pareciam escritas em pedra voltaram a ser questionadas. Até mesmo o fato de a Terra ser redonda. Embora críticos diante destas dúvidas – que poderiam até ter alguma legitimidade – a verdade é que, diariamente, nos damos conta de que inexistem absolutos e, portanto, não se deve buscar coerência nas ações humanas. E talvez seja esta incoerência que nos aterrorize quanto ao futuro.

O G7 tampouco possui o mesmo tipo de poder ou influência do passado. O momento global é diferente e inexiste, de fato, uma coesão quanto ao papel que o Ocidente deverá desempenhar nos próximos anos. O momento unipolar que o mundo vivenciou após o colapso da União Soviética foi encerrado pela ascensão de uma China, agora muito mais assertiva. A pandemia da Covid-19 revelou o declínio do poder relativo do Ocidente, sua inabilidade em tratar de uma questão sanitária de maneira racional, o distanciamento de parceiros históricos, como Europa e Estados Unidos, além da fragilidade da economia global. Não fosse a Guerra na Ucrânia para restaurar alguns destes laços históricos, o afastamento seria ainda mais abissal.

“O impacto de um ‘default’ americano, nunca antes visto na nossa história, seria maior que uma bomba atômica na prática de um ponto de vista econômico”, afirmou Lucena. Ele explicou que os motivos para esse impacto seriam porque todos os bancos centrais e os principais bancos internacionais fazem suas reservas em dólar.

Além disso, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,6 ponto em maio, para 92,9 pontos, conforme mostrou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu pelo terceiro mês consecutivo ao variar 0,3 ponto, para 93,9 pontos. O Índice Situação Atual (ISA) e o de Expectativas (IE) recuaram 1,7 ponto para 91,8 pontos e 94,0 pontos, respectivamente.

Arcabouço fiscalAlém de comentar sobre suas opiniões referentes ao juro real e a dívida pública, Meirelles, que também foi ex-ministro da Fazenda de Michel Temer e criador do teto de gastos, deu sua opinião a respeito da nova âncora fiscal.

De acordo com o contador da Receita Federal, foram recebidas mais de 38 milhões de declarações até às 10h de hoje. A expectativa é que esse número alcance 39,5 milhões até o fim do dia.

No Brasil, a agenda reserva as projeções do ministério da Fazenda sobre os principais indicadores, como Produto Interno Bruto (PIB), a inflação e resultado fiscal. O principal foco do mercado fica no cenário político, que deve definir a data para a votação do novo arcabouço fiscal.

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Por volta das 13h40, o principal índice da bolsa brasileira operava em leve queda de 0,21%, cotado a 110.508 pontos.

“A política fiscal definida pelo arcabouço tem um teto em 2,5% e tem o piso que é 0,6%. Então, se o país crescer mais do que isso [2,5%], está havendo aí uma forma de controle. O importante é que o Banco Central não pode ficar dependendo de outras ações, o BC tem que cumprir o seu papel, que é controlar a inflação”, afirma o ex-presidente do BC.

Foto: Envato MarketApós dias de negociações, a Casa Branca e o Congresso conseguiram alcançar um acordo para o teto da dívida dos Estados Unidos. Assim, o país evita entrar em um “default” histórico. Na noite de domingo, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que “o acordo evita a pior crise possível, um calote, pela primeira vez na história” norte-americana, além de retirar a “ameaça de uma catástrofe”.

IndicadoresNo Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,51% em maio, resultado 0,06 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de abril (0,57%) e 0,13 p.p. menor do que as estimativas (0,64%), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,12% e, em 12 meses, de 4,07%, abaixo dos 4,16% registrados nos 12 meses anteriores. Em maio de 2022, a taxa foi de 0,59%.

Confira abaixo o fechamento do Ibovespa e demais índicesIbovespa: 109.133 (-1,09%)S&P 500: 4.205,93 (+0,01%)Nasdaq: 13.017,43 (+0,32%)Dow Jones: 33.042,78 (-0,15%)Dólar: R$ 5,04 (+0,60%)Euro: R$ 5,41 (+0,76%)Operador trabalha no salão da Bolsa de Valores de Nova York em Manhattan, EUAOs índices futuros dos Estados Unidos operam em alta nesta terça-feira (30), com os investidores voltando do feriado e reagindo ao acordo realizado entre a Casa Branca e o Congresso sobre o teto da dívida. A expectativa é que a Câmara dos Representantes vote o texto que impedirá um calote na quarta-feira (31).